Imagem de uma bebê chorando, usando uma touca azul-claro, enquanto está deitada em uma superfície acolchoada.

Choro do bebê. Por que bebês choram?

Vai demorar um pouco até que o seu bebê aprenda a falar. Então, até que ele saiba, cabe a você descobrir o que ele está tentando lhe dizer através de sons e expressões. E, acredite ou não, um choro de bebê pode dizer muito entre seus diversos tons, constâncias e jeitinhos.

Razões comuns para os bebês chorarem

  • Sonolência ou cansaço;
  • Fralda molhada ou suja;
  • Fome;
  • Super estimulação de ruído ou atividade;
  • Cólicas, refluxo ou alergias alimentares;
  • Dor ou doença;
  • Gases;
  • Ansiedade ou medo;

O choro de bebê e suas particularidades:

Imagem de bebê recém-nascido chorando. O bebê está enrolado em uma manta.

Você já sabe que não há dois bebês iguais. Porém, essa é uma realidade difícil de se entender e aceitar, principalmente enquanto você ouve outros pais falarem sobre como seus bebês são fáceis ou como dormem pacificamente durante a noite.

Por isso, tente evitar comparações e expectativas específicas, pois elas podem criar sentimentos negativos – especialmente se você tiver um bebê muito desafiador. Então, dê a si mesmo uma pausa se você está tendo sentimentos que você não esperava. Pode demorar um pouco para entrar em sincronia com seu bebê, mas o trabalho extra valerá a pena!

Reconheça os seus limites:

Quando seu bebê não para de chorar, não responde a você e quando você está se sentindo frustrada, cansada e com raiva, é necessário desenvolver algumas estratégias para cuidar de si mesma. Pois é quando você estiver calma e centrada que será capaz de descobrir o que está acontecendo com seu filho e, assim, acalmar o choro.

Preste atenção aos sinais de alertas do seu próprio corpo e mente quando estiver se sentindo sobrecarregada.

Afinal, quanto mais cedo você identificar seus limites pessoais, mais fácil será planejar com antecedência uma ajuda extra ou uma pausa. Seja esta um passeio ao ar livre ou uma rápida conversa com uma amiga ou ente querido.

Dessa forma, estes pequenos passos poderão te ajudar a alcançar um melhor estado de espírito para cuidar do seu bebé e de você também.

Procure e aceite ajuda

Não tente ser a mulher maravilha.

Isso é: se puder, peça ajuda para os momentos mais agitados do dia. Ou seja, diga sim quando as pessoas se oferecerem para ajudar com tarefas domésticas, refeições ou para cuidar do bebê.

Uma outra forma de apoio para sua jornada é encontrar um grupo de mães para conversar e para sair de casa quando puder. Ter a confiança e o conhecimento de que você pode e deve ter alguma ajuda no caminho vai fazer uma grande diferença.

Portanto, vá estabelecendo e criando uma rede de apoio que poderá te ajudar em diversos momentos e por bons anos à frente.

Você não precisa ser perfeita

A maternidade não é perfeita. É impossível estar totalmente presente e atento a um bebê, particularmente a um bebê chorando por quase vinte e quatro horas por dia.

Os especialistas estimam que para estabelecer uma ligação saudável com o seu bebê é preciso atender às suas necessidades por um terço do tempo. Isso quer dizer que você não deve se preocupar e se culpar por não acertar o tempo todo. Ao invés disso, tente relaxar e aproveitar os momentos em que seu bebê não está chorando ou quando você consegue acertar qual é o motivo do seu choro.

Avalie o seu estado mental

Quando seu bebê chora por horas a fio, é natural sentir culpa. No entanto, responsabilizar-se pelo choro pode atrapalhar sua capacidade de manter a calma para responder ao bebê. Isso porque esse relacionamento é uma parceria, então suas emoções fazem diferença em como seu bebê reage. Então, se você está se sentindo sobrecarregada, deprimida, irritada, ansiosa ou distante, seu bebê pode sentir isso e ter problemas para se acalmar.

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Eu sou a razão pela qual meu bebê não para de chorar?

Se você está distraída, oprimida e exausta, pode ter problemas em se relacionar com o bebê de uma maneira reconfortante e estimulante. Por isso, é importante ter o suporte de que precisa, principalmente se você:

  1. É depressiva;
  2. Sofre de uma doença grave ou problemas crônicos de saúde;
  3. Se sente oprimida ou com medo da maternidade;
  4. Está exausta por não dormir;
  5. Sente-se negligenciada, isolada ou sem suporte.

Os pais que aprendem a se acalmar, a pedir apoio e a se comunicar com seus filhos podem encontrar os meios para criar uma relação de apego bem sucedida.

Mulher segura em suas mãos um bebê chorando. Ela está sentada em um sofá de cor creme e sua feição é de preocupação e foco.

Por detrás do choro: os sinais do bebê

Cada bebê tem diferentes necessidades sensoriais.

É por isso que um bebê pode amar ser abraçado e outro não, ou um bebê pode chorar por causa da fralda molhada enquanto outro pode ignorá-la e continuar a brincar tranquilamente.

Então, descubra as preferências do seu bebê. Para isso, procure envolver todos os seus sentidos enquanto tenta descobrir o que ele precisa durante o choro. Tente estar especialmente atenta para as seguintes reações:

  1. Mudanças de humor: o humor do seu bebê parece coincidir com horários específicos relacionados à comida, sonecas ou atividades? É importante acompanhar as reações vindas a essas situações da rotina de um bebe. Logo, anote os horários em que ele fica nervoso ou que chora sem parar. Desse jeito, você conseguirá descobrir alguns porquês do choro do bebê naquele determinado momento. Por exemplo, se seu bebê estiver irritado no final da manhã, observe se ele tem bocejos isolados ou se fricciona as mãozinhas nos olhos.
  2. Reações a diferentes situações e ambientes: os bebês geralmente enviam sinais que nós, adultos, simplesmente não percebemos. Seu bebê pode ficar super estimulado se houver muitas pessoas por perto ou ficar especialmente aborrecido com as mudanças no cronograma e na rotina.
  3. Os diferentes tipos de choro de bebê: apesar de todos os choros soarem iguais no início, você passará a perceber, gradualmente, certas diferenças. Como, por exemplo, o choro de “estou com fome”, que é muito diferente do choro “estou cansado”. Portanto, observe o nível de ruído, tom e intensidade do choro, bem como a linguagem corporal e as expressões faciais do bebê. Alguns sinais como corpo arqueado, rosto enrugado, olhos bem fechados ou friccionados, punhos cerrados, movimentos hiperativos ou frenéticos, comunicam algo específico sobre o estado emocional e físico do bebê.

Aprender o que é preciso para acalmar e confortar um bebê pode parecer tirar todas as suas habilidades de percepção e consciência. Mas não desista de tentar: mesmo tendo dificuldade em descobrir o que faz seu bebê chorar, ele provavelmente continuará tentando te mostrar.

No vídeo abaixo você pode conferir algumas técnicas do Dr. Harvey Karp para ajudar o bebê a parar de chorar:

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Como manter a calma e acalmar o seu bebê

Algo importante de lembrar-se é de que seu bebê tem sentimentos.

Os bebês são seres emocionais e experimentam sentimentos de felicidade, tristeza, alegria e raiva desde o primeiro momento da vida. Logo, se, por qualquer razão, você estiver tendo problemas em responder ao seu bebê, ele perceberá esses sinais. Como você se sentiria se seu cônjuge ou sua mãe não respondesse aos seus sinais ou tentativas de comunicação? Assim, é necessário pensar em seu bebê como um indivíduo com uma personalidade única para facilitar a interpretação e a resposta a seus choros.

Escolha algumas técnicas para tirar um tempo: Estratégias como contar até dez, sair, respirar fundo, tudo isso pode ajudá-la a manter um estado de espírito calmo.

Encontre um mantra: Um mantra é um som, palavra ou frase, frequentemente dito repetidas vezes, para proporcionar conforto e inspiração. Com um bebê chorando, você pode se encontrar falando em voz alta de qualquer maneira, e um mantra pode ajudar a fornecer perspectiva, conforto e energia para continuar. Alguns exemplos podem ser: “Apenas respire”, “Isso é difícil, mas você consegue” ou “Tudo ficará bem”.

Portanto, siga a leitura para entender os 5 tipos de choro de bebê:

1. O choro de bebê com fome:

Tipo: O choro é repetitivo, rítmico e de baixa frequência. Além do mais, costuma ser acompanhado de outros sinais, como um movimento de sucção com a língua ou colocar os dedos na boca.

A solução: O ideal é tentar alimentar o bebê o mais rapidamente possível. Pois, se demorar muito, ele ficará ansioso e pode começar a engolir ar junto ao leite, enquanto mama. Isso pode ocasionar gases, refluxo e provavelmente resultará em mais choro.

2. O de cansaço ou desconforto:

Tipo: Um choro magoado, contínuo e nasal, que cresce em intensidade. Esse tipo é geralmente o sinal de que o soninho chegou com tudo! Também é acompanhado por bocejos e olhos cansados.

A solução: O melhor a se fazer é não deixar o bebê chegar a esse estágio, pois será bem mais difícil fazê-lo adormecer. Quanto mais cansado um bebê estiver, mais difícil de fazer com que ele durma. Mas, caso ele atinja esse nível, tente ir para um lugar calmo e silencioso para fazê-lo dormir o quanto antes.

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Imagem de cinco modelos estampados de swaddle para embrulhar bebê. Em volta dos modelos, escritos descrevem os produtos.

3. O choro do bebê muito estimulado:

Tipo: Prepare-se para um choro agitado e bem manhoso. Nesse cenário, o bebê pode tentar virar a cabeça ou o corpo para longe de visões ou sons muito estimulantes. Esse choro acontece em locais muito agitados como shoppings, festas e reuniões com muitas pessoas.

A solução: Quando você reconhecer esse choro, tente afastar o bebê do ruído, do movimento, da estimulação visual ou do que quer que esteja estressando-o. Para um ambiente mais calmo, utilize ruído branco: pode ser o som de um ventilador ou uma gravação de sons da natureza, como ondas do mar.

4. O choro do bebê entediado:

Tipo: Esse choro começa bem de leve, quando o bebê tenta fazer uma boa interação. Depois, se transforma em um choro médio, quando a atenção que ele deseja não está chegando. E, por fim, transforma-se em explosões de choro indignado, – “Por que você está me ignorando?. Assim segue, alternando-se para um choramingo que diz: ” Vamos lá, o que um bebê tem que fazer para ter um abraço por aqui? “.

A solução: Aqui, tudo o que você pode e deve fazer é pegar o seu bebê no colo! Além do acalento do colo, brinque com ele – entregue um mordedor ou um brinquedo macio, entretenha o bebê, logo o choro passará.

5. O choro de cólica:

Tipo: Caracterizado por lamentos e gritos intensos, esse choro é combinado com movimentos inquietos. Um fator importante é o de que a cólica geralmente ocorre no final da tarde ou à noite, e os episódios podem durar por horas. Normalmente, as cólicas começam cerca de 3 semanas após o nascimento e desaparecem quando o bebê tem por volta de 3 a 4 meses de idade. Vamos falar mais profundamente desse tipo de choro logo à frente.

A solução: Embora seja difícil acalmar um bebê com cólica, você pode tentar posições reconfortantes. Como colocando-o de bruços no antebraço ou nos joelhos, apoiando a cabeça e massageando as costas. Você também pode tentar colocá-lo deitado de costas e empurrar os joelhos até o estômago por 10 segundos e, em seguida, soltando e repetindo o movimento, para tentar eliminar os gases.

6. Dica bônus de outro tipo de choro para você se atentar: o choro do bebê doente

Tipo: Formado por choramingos que soam fracos e nasais, com um tom mais baixo do que o choro de dor ou de cansaço – é como se o bebê não tivesse energia para aumentar o volume. Portanto, se você suspeitar que seu bebê está doente, fique atenta a sintomas adicionais que justifiquem uma ligação para o médico, como febre, diarréia, constipação, vômitos, erupções cutâneas e qualquer outra coisa que pareça fora do comum. Afinal, não há choro mais triste e que atrapalhe mais o coração dos pais do que este.

A solução: Os bebês ficam doentes às vezes e normalmente não é nada com que se preocupar. Ainda assim, é importante confiar em seus instintos. Então, se você estiver preocupada, não hesite em entrar em contato com o médico do seu bebê. Mas tenha em mente que seu bebê também pode chorar se estiver com muito calor ou frio, se estiver sozinho, se precisar de uma mudança de cenário ou se quiser apenas se movimentar.

Imagem com escritos resumindo os seis tipos de choro de bebê. O fundo é verde-claro e há figuras de bebês e emojis.

Tudo sobre o choro de cólica:

Como saber se o bebê está com cólica?

A cólica é um dos maiores motivos para os choros dos bebês. Essa vilã inevitável pode causar choros de mais de três horas por dia e por mais de três dias por semana.

Apesar de muitas e todas as tentativas para consolar e acalmar, um bebê com cólica pode chorar sem parar.

E o que causa cólica no bebê?

Essa resposta ainda não é totalmente óbvia. Dito isso, alguns especialistas acham que ela pode estar ligada ao desenvolvimento do sistema intestinal da criança, a refluxo, alergias alimentares ou uma resposta ao leite (materno ou o suplementar).

E como é um bebê com cólica?

Os pais de bebês com cólica costumam dizer que eles parecem zangados e com dor, além de não conseguirem evacuar os gases. Outras características desse problema nos pequenos são:

  • Choro mais agudo,
  • Choro repentino, começando do nada, e sem motivo aparente
  • Corpo rígido, muitas vezes com os punhos cerrados
  • Pernas dobradas
  • Barriguinha dura ou rígida ao toque

Até quanto tempo o bebê tem cólica?

Esse problema tende a começar duas semanas após o nascimento do bebê e atinge seu pico cerca de seis semanas após o parto. Mas, e quando acaba a cólica do bebê? Normalmente, esse período acaba entre doze e quatorze semanas de idade. O choro pode diminuir gradativamente além da marca de seis semanas ou simplesmente cessar de uma vez.

É verdade: pode parecer interminável e insuportável enquanto você estiver no meio dessa fase, mas garanto que ela terminará.

O que fazer com um bebê com cólica?

Imagem de um bebê recém-nascido chorando, deitado em superfície acolchoada branca, enquanto veste um macacão branco.

Alguns pediatras receitam remédios para gases e até remédios para dor, mas a maioria diz aos pais para “apenas serem pacientes”, porque a cólica não é prejudicial e desaparece sozinha.

É claro que, no meio de todo esse choro, ter alguém lhe dizendo para “ser paciente” pode parecer impossível de considerar. Para conseguir isso, você terá que desenvolver algumas grandes estratégias de autocuidado e obter apoio.

Ou seja, concentre-se em um dia de cada vez. Você pode marcar os dias de maiores crises em um calendário. Dessa forma, você poderá acompanhar o ritmo das cólicas e também pedir ao médico que considere refluxo ou alergias alimentares. E não tenha medo ou vergonha em pedir ajuda. Seja para o cônjuge, família, amigos ou babá, isso será essencial para passar os primeiros meses.

Seis dicas simples e que vão ajudar a aliviar a cólica no bebê

Imagem de bebê recém-nascido mamando no seio.

1. Verifique sua dieta se você estiver amamentando:

Isso porque alguns alimentos podem causar gases no seu bebê, através do leite materno no momento da amamentação. Normalmente, feijões, couve-flor, brócolis e outros tipos de grãos estão no topo dessa lista.

A melhor maneira de verificar se um alimento está causando gases ou desconforto no bebê é removê-lo de sua dieta por alguns dias e ver se os problemas se aliviam. Caso um alimento pareça ser culpado, tente comê-lo apenas com moderação ou retire-o da dieta por um tempo.

2. Mistura de fórmula:

Se você estiver usando uma fórmula em pó, certifique-se de deixar sua mamadeira recém misturada descansar por um minuto ou dois antes de alimentar o bebê.

Por quê? Quando você sacode a mamadeira ou bate com um mixer mais bolhas de ar entram na mistura, que podem ser engolidas pelo bebê e resultar em gases.

Existem fórmulas específicas para bebês que apresentam muitos gases. Então, confira com o pediatra a possibilidade de tentar uma fórmula com proteína de fácil digestão e que forneça a nutrição completa.

Além disso, há mamadeiras projetadas especificamente para reduzir a quantidade de ar que é ingerida durante as mamadas, pois o bico também pode ser um culpado. Afinal, eles existem em diferentes tamanhos (com base na idade) e controlam o fluxo da fórmula.

Desse jeito, um bico para um recém-nascido tem um fluxo lento, enquanto um bico para um bebê mais velho flui muito mais rápido. Com isso, certifique-se de que você está usando um bico apropriado para a idade.

Se for o bico errado, ele pode estar sugando muito ar com a fórmula, o que aumenta sua chance de ter gases. Ao mesmo tempo, se o fluxo do bico estiver muito rápido, seu bebê engoliu muita fórmula de uma só vez, o que também pode causar gases. Assim, experimente diferentes tamanhos de mamadeira e bico até encontrar o modelo certo.

3. Posicione seu bebê após as mamadas:

Mantenha o bebê de pé por vinte a trinta minutos após a mamada. Caso ele ainda esteja irritado, ​​arrotos podem ajudar a liberar qualquer bolsão de gás. Então, gentilmente, dê um tapinha nas costas do bebê, começando pela parte inferior das costas e subindo. Também tente uma dessas posições de arrotos:

  • Segure o bebê contra o peito (o corpo dele de frente para o seu), com a cabeça em seu ombro. Em seguida, dê leves tapinhas em suas costas.
  • Faça com que ele se sente no seu colo e apoie o peito e a cabeça do bebê com uma das mãos, enquanto bate nas costas com a outra. E certifique-se de segurar o queixo do bebê, não a garganta.
  • Coloque-o em suas pernas com a barriga virada para baixo. Então, apoie a cabeça do seu pequeno e tenha certeza que está mais alta que o peito. Depois, esfregue ou dê tapinhas gentis em suas costas.

Uma outra dica é colocar uma toalhinha quente ou bolsinha com sementes contra a barriga do bebê.

E quando você não consegue encontrar um motivo para o choro?

Alguns choros de bebês parecem inteiramente não relacionados às necessidades básicas. E, de fato, 80% a 90% dos bebês têm sessões de choro que vão de quinze minutos a uma hora e que não são facilmente explicadas ou decodificadas.

Ademais, a maioria dessas sessões de choro acontece à noite. Isso porque pode ser que esta seja a hora mais agitada e estressante do dia em casa: todos estão cansados, com fome – e o suprimento de leite da mamãe pode estar no nível mais baixo do dia. Ou pode ser que, após um dia atarefado tomando e processando todas as imagens, sons e outros estímulos em seu ambiente, o bebê só precisa relaxar com um bom choro. Chorar por alguns minutos pode até ajudá-lo a adormecer.

Portanto, em muitos casos, o choro pode servir como uma maneira de se auto regular: tirar o cansaço ou o estresse do corpo. Assim, depois de extravasar e liberar todos aqueles sentimentos, o bebê diminui os níveis de estresse e consegue se tranquilizar e até mesmo pegar no sono.

Um aplicativo que identifica choro de bebê?

É isso mesmo que você está lendo: já inventaram um aplicativo de celular que te ajuda identificar a necessidade do bebê em determinado choro.

O queridinho se chama Baby Cries Translation e está disponível tanto para IOS como para Android. Essa maravilha foi criada por pesquisadores do Hospital Universitário Yunlin, de Taiwan, e promete diferenciar até quatro tipos de choro de bebê e seus motivos.

O app demorou dois anos para ser lançado e contou com análise de duzentos mil choros para distinguir as pequenas diferenças em cada som. Tais diferenças permitem que o app consiga informar aos responsáveis, em somente 15 segundos, o porquê do choro do bebê: fome, cansaço, dor ou fralda suja.

Quando procurar por ajuda profissional?

É necessário atenção e acompanhamento para saber quando pedir ajuda profissional quando o cenário é diferente. Desafios físicos, mentais ou emocionais no nascimento ou logo depois são frequentemente traumáticos para uma criança e podem fazer com que o sistema nervoso do bebê fique “preso”. Um sistema nervoso que está preso provavelmente terá dificuldades com a regulação, o que significa que o bebê terá dificuldade em se estabelecer.

Alguns exemplos de circunstâncias especiais ou traumáticas que podem causar problemas são:

  • Nascimento prematuro
  • Nascimento difícil ou traumático
  • Problemas médicos ou incapacidade
  • Adoção ou separação do cuidador principal

E onde encontrar essa ajuda profissional?

Se seu bebê está chorando ou chateado com frequência, você deve procurar auxílio com seu pediatra ou especialista em desenvolvimento infantil. Desse jeito, o pediatra poderá recomendar um especialista em comportamento infantil precoce para ajudá-la a descobrir se há algum problema e o que fazer a respeito.

Há outros serviços de apoio que podem ajudar no processo, como aulas de habilidades parentais e grupos de apoio. As aulas são referentes a educar pais e cuidadores, para que possam criar as habilidades necessárias do cuidado infantil. Já os grupos de suporte funcionam justamente para oferecer apoio e aconselhamento, além de um ambiente seguro para compartilhar experiências, dificuldades e desabafos.

Aprendendo a entender o choro do bebê

Pode parecer muita coisa para descobrir e entender, mas à medida que seu bebê se torna um comunicador mais eficaz, você se torna mais profissional em entendê-lo. Além disso, ele passa a chorar com menos frequência, por períodos mais curtos, e será mais facilmente consolado quando o fizer.

E você também aprenderá a identificar o que seus gritos significam mais rapidamente. Então aguente firme!

Enquanto isso, ter uma rotina repetitiva pode ajudar. Logo, conseguir estabelecer um padrão de horários para alimentação, para brincadeira e para dormir, pode ajudar a determinar mais rapidamente o que seu bebê precisa.

De fato, pode haver momentos em que seu bebê parece inconsolável, especialmente se ele estiver com cólicas. E embora possa ser dito com segurança que até mesmo horas de choro diário não ferem um bebê, o choro certamente deixa sua marca naqueles que cuidam do pequeno.

O importante é entender que bebês choram por diversos motivos e, às vezes, por motivo nenhum. São fases que vão passar para que outras entrem na vida de vocês.

Me conte nos comentários como você está passando por essa fase ou deixe dicas para outras mamães sobre o assunto!

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